O projeto de extensão pedagógico GEPAR/UFPI, capitaneado pela professora Elaine Ignacio, é voltado para alunos entre o 1º e 5º períodos do curso de graduação em Arqueologia e Conservação em Arte Rupestre pela Universidade Federal do Piauí e professores de Educação Patrimonial em espaços formais e não-formais.
Seu intuito é promover o patrimônio cultural ao desenvolver ações educativas através de oficinas, palestras e seminários, trabalhando com as comunidades a suma importância da cultura material e imaterial na conjuntura histórica, social e no fortalecimento das identidades, promovendo uma aproximação entre universidade e sociedade.

CASSIA
22 anos
@kai_morais
Kai é natural da cidade de Altos, no Píaui, e está no 3º período de sua graduação. Quando fez o Enem, tinha vontade de entrar no curso de história, pois adorava assistir a documentários, vídeoaulas e ler matérias relacionadas ao tema. Mas, ao descobrir que existia o curso de Arqueologia na UFPI, pesquisou sobre e se fascinou, decidindo entrar para a graduação. a medida que foi conhecendo as áreas de atuação, se envolveu ainda mais. Seus campos de interesse na arqueologia são três: arqueologia da repressão e da resistência, arqueologia pública e arqueologia histórica. “Estou adquirindo um conhecimento inestimável e aprendendo a trabalhar juntamente com as comunidades através do GEPAR – UFPI, algo que faz parte do dever do arqueólogo como profissional competente.”

JOÃO VITOR
21 anos
@joaosardinhan
JV nasceu em Teresina, no Piauí, mas foi criado na cidade de Timon, no estado do Maranhão. Decidiu cursar Arqueologia por ter a ideia de que seria uma experiência divertida e com um campo muito amplo a ser explorado. Sua entrada no projeto GEPAR/UFPI se deve ao desejo de ajudar e aumentar seu conhecimento sobre o mundo.

LIVIA
19 anos
@ribeirolivia052
A estudante do 1º período nos diz que arqueologia nunca passou pela sua cabeça. Antes de ingressar, estava demasiadamente acomodada no seu antigo curso e, mesmo não gostando, trancá-lo não estava nos planos. Até receber a notícia de sua aprovação na UFPI e, segundo ela, foi a melhor coisa que lhe ocorreu nestes últimos anos e que, embora ainda no início da jornada, o curso lhe edificou como pessoa. Para Livia, a arqueologia lhe tirou do torpor cotidiano de cursar algo que não gostava e que é possível se identificar com um curso. A estudante ainda cita Carlos Drummond de Andrade: “A arqueologia e o GEPAR me tiraram da zona de conforto, e sou imensamente grata por ter, despretensiosamente, ingressado nesse curso. Citando Drummond: ‘a vida é feita de aleatoriedades que ou te derrubam, ou te edificam’, e a arqueologia, felizmente, me edificou e me transformou como aluna, cidadã e pessoa”, conclui a jovem.

SÁVIO
24 anos
@saviobarbosas
Natural de Sobral, no Ceará, Sávio decidiu estudar arqueologia, cujo primeiro contato se deu ainda na infância ao visitar o Museu Dom José em sua cidade. Lá, ele descobriu através de objetos e vestígios a existência de uma população indígena, que não era mencionada nos livros de história. Segundo Sávio, essa foi a pedra fundamental de seu interesse pelo tema. Posteriormente, descobriu um abrigo com pinturas rupestres ainda inexplorado e desconhecido em viagem pela Serra da Meruoca, e foi a partir dalí que desenvolveu a ideia de pensar a ocupação em tempos pretéritos da serra que, inclusive, é a região que se originou sua família. Para Sávio, “vivenciar experiências que o GEPAR aplica na região norte do Piauí não somente me possibilitará um crescimento profissional, mas me auxiliará também a alcançar meus objetivos na região em que pesquiso a partir das experiências obtidas em outro estado”, declara.

STÉFANY 20 anos @steveritas
Ste é natural de Piripiri, no Piauí e conta que sua paixão por arqueologia surgiu quando frequentava com constância o Cineclube Perypery, realizado no auditório do Museu de mesmo nome. Depois das sessões, adentrava o museu e ficava admirando o espaço e as peças que contavam não só a história da cidade, mas que faziam parte da história do estado também. Ali, ela decidiu que queria se aprofundar no conhecimento dentro da área da cultura. Aceitou participar do nosso projeto GEPAR/UFPI por enxergar uma ótima oportunidade de levar o conhecimento sobre arqueologia para outras pessoas que estão fora da universidade

KAMILA 20 anos @_kamila_feitosa
A maranhense Kamila adora a interdisciplinaridade do curso de arqueologia e vê nele uma oportunidade de estudar o que gosta e ser uma profissional apaixonada pelo que faz. Seus primeiros contatos com a temática foram em uma visita à Serra da Capivara, em 2017, onde ficou encantada com as artes rupestres, que antes só via nos livros. Em 2019, visitou o Museu de Arqueologia e Paleontologia (MAP) da UFPI, onde conheceu de perto um pouco do curso em que atua como representante discente do Conselho. Kamila diz que busca no GEPAR uma experiência que lhe aproxime das vivências na comunidade, na qual possa trocar diversos aprendizados em conjunto com o todo e seguir por um caminho que sempre quis trilhar enquanto profissional e ser humana.

ELAINE IGNÁCIO
Coordenadora do Projeto
“Minha intenção no projeto GEPAR-UFPI é fazer com que nossos alunos – futuros arqueólogos – tenham a experiência de construir junto com as comunidades o entendimento sobre a importância da sua ancestralidade enraizada no patrimônio cultural local. Que entendam que a cultura, além do conhecimento e da identidade cultural do grupo ou individual, trás sustentabilidade melhorando economicamente suas vidas e, consequentemente, a da cidade.”