ARTIGOS

ASPECTOS DA DEGRADAÇÃO AMBIENTAL E DEPREDAÇÃO DE PATRIMÔNIO NO SÍTIO ARQUEOLÓGICO TORRES EM PEDRO II/PI

A degradação ambiental, devido às diversas atividades realizadas pelo homem, tem sido um tema bem discutido atualmente, principalmente quando a população passa a sentir os efeitos da perda de qualidade ambiental. (AMARAL; LIMA FILHO, 2015). O município de Pedro II é conhecido internacionalmente devido sua cultura, paisagens, cachoeiras, mirantes e sítios arqueológicos e por esta razão, torna-se forte atração turística daí a importância de se preservar os bens materiais e imateriais.

Embora a preservação dos sítios arqueológicos esteja prevista em lei e seja importante do ponto de vista histórico, sócio econômico e ambiental o sítio arqueológico torres em Pedro II apresenta inúmeros impactos negativos proveniente de ações de visitantes e moradores próximos.

De acordo com  Silva; De Melo; Parellada, (2006) a preservação dos sítios arqueológicos é fundamental para o meio ambiente e a sociedade, tendo em vista que, além de produzir conhecimento científico a preservação da memória e da identidade é uma imposição de natureza legal e política para garantia da soberania e da segurança nacional.

Neste sentido este artigo tem como objetivo avaliar os impactos ambientais provenientes de ações antrópicas no sítio arqueológico Torres em Pedro II – PI. Realizado através de visitações ao local onde constatou-se depredações da estrutura de proteção e das pinturas rupestres, descarte de lixo, fogueiras, pichações, retirada de vegetação e queimadas.

Ao final da pesquisa, observou-se que impactos desta natureza trazem perdas qualitativas ao patrimônio ambiental, histórico e cultural do município de Pedro II. Indica-se assim, que os órgãos responsáveis a elaboração de atividades que visem minimizar tais impactos, afim de evitar que estas consequências venham a se tornar irreversíveis. prioritariamente, vale ressaltar a necessidade da conscientização da população em preservar esses importantes pontos turísticos da cidade.

Almir Orsano dos Santos

Este slideshow necessita de JavaScript.

REFERÊNCIAS:

SILVA, Alessandro Giulliano Chagas; DE MELO, Mário Sérgio; PARELLADA, Claudia Inês. Pinturas rupestres em abrigo sob rocha no sumidouro do rio Quebra-Perna, Ponta Grossa, Paraná. Publicatio UEPG: Ciências Exatas e da Terra, Agrárias e Engenharias, v. 12, n. 01, 2006.

AMARAL, Antônio José Rodrigues; LIMA FILHO, Clóvis Ático. Mineração. 2015.

__________________________________________________________________________________________________

Artigos

Ignacio, E.; Frazao, K. (2018). Ações de Educação e Sensibilização ao Patrimônio Histórico Cultural em Pedro II, Piauí – Brasil. Disponível, em:

http://www.cda.ipt.pt/index.php?actual=1&total=11&pagina=vinculo_cta&seccao=O_Ideario_Patrimonial&media=revistas&lang=PT&idrevista=208#media

A revista “O Ideário Patrimonial” e insere-se na temática geral: GD 7 – Interdisciplinar (Social Sciences – Interdisciplinary, History and Philosophy of Science). É uma publicação em série semestral electrónica, editada pelo Centro Transdisciplinar das Arqueologias do Instituto Politécnico de Tomar (Portugal).

Guidon, N., Guérin, C., Faure, M., Felice, G. D., Buco, C., & Ignácio, E. (2009). Toca das Moendas, Piauí-Brasil, primeiros resultados das escavações arqueológicas. Fumdhamentos8, 70-85.

https://drive.google.com/open?id=152vClEsP8YRdChRTOyfIPktQZ7mXyuWX

Kinoshita, A., Skinner, A. R., Guidon, N., Ignacio, E., Felice, G. D., Buco, C. D. A., … & Baffa, O. (2014). Dating human occupation at Toca do Serrote das Moendas, Sao Raimundo Nonato, Piauí-Brasil by electron spin resonance and optically stimulated luminescence. Journal of Human Evolution30, 1e9.

https://drive.google.com/open?id=1GHlJexTPKoaeaa8DGvwdaefGV1xejM1V

Oosterbeek, L., Pereira, A., Delfino, D., Ignácio, E., Mourão, H., Nicoli, M., … & Cura11, P. para além da gestão patrimonial: uma nova relação da arqueologia com o território.

https://drive.google.com/open?id=1adODy_65NoGTaeR3iUOYpZALu596USny

Buco, C., Ignácio, E., & Fidalgo M. (2009). Arquitetura Concreta e Abstrata, da Pré-história ao Período do Contato. Interpretação e Comparação de algumas pinturas rupestres do P.N. Serra da Capivara com Arquitetura Indígena Brasileira Atual. IFRAO, artigo 95, 1285 – 1302.

https://drive.google.com/open?id=1tN0m2grUg-zHVz57mY5ry5qdBwbOMBJJ

Negreiros, Ana Buco, C., & Ignácio, E. (2009). Dois documentos, uma região, nossa história – Artigo28 IFRAO2009 377 – 380

https://drive.google.com/open?id=1zPOh8lHM-ix6Tr7qDqm6h09Iy8Fn5YCg

Negreiros, Ana Buco, C., & Ignácio, E. “No Rastro da Maniçoba -”Trilha interpretativa da Fazenda Jurubeba. Fumdhamentos VIII, 124-132

https://drive.google.com/open?id=1eysZ3d3agAbvgf6OZ59CS7Ijw8QTPXva

Educação Patrimonial: histórico, conceitos e processos

Autor: Sônia Rampim Florêncio, Pedro Clerot, Juliana Bezerra e Rodrigo RamassoteEdição: 2012Páginas: 63

Publicação: Iphan

Esta publicação é resultado de um percurso amplo de debates, pesquisas teóricas e avaliações das práticas e ações educativas. Dividida em três partes, descreve a trajetória histórica dessas ações dentro do Iphan, os fundamentos conceituais que amparam as atuais políticas da área e apresenta os três macroprocessos institucionais desenvolvidos pela Coordenação de Educação Patrimonial, do Iphan. Nos últimos anos, multiplicaram-se iniciativas educacionais voltadas à preservação patrimonial, e uma grande variedade de ações e projetos com concepções, métodos, práticas e objetivos pedagógicos distintos foi realizada em todo o País.

https://drive.google.com/open?id=1DClj1TlGH0jK7t_o3zXYj7tAHATORvph

Educação Patrimonial: Inventários Participativos

Autor: IphanEdição: 2016Páginas: 136

Publicação: Iphan

A presente publicação é de livre acesso, destinada ao público em geral, podendo ser utilizada sem necessidade de licença, autorização ou cessão de direitos. Constitui-se, antes, em uma ferramenta de Educação Patrimonial criada para fomentar a discussão sobre patrimônio cultural e estimular a própria comunidade para que busque identificar e valorizar as suas referências culturais. A iniciativa visa propiciar aos usuários o contato com princípios de uma pesquisa de campo, técnicas básicas de levantamento documental, sistematização e interpretação de dados e difusão de informações.

https://drive.google.com/open?id=1oGcM_G1J7qIU0zJbTNqISmtxhEhBNIVJ

Educação Patrimonial no Programa Mais Educação – Manual de Aplicação

Autor: IphanEdição: 2013Páginas: 85

Publicação: Iphan

As orientações para elaboração do inventário do patrimônio cultural, uma forma de pesquisar, coletar e organizar informações sobre algo que se quer conhecer melhor estão reunidas em mais uma publicação sobre Educação Patrimonial. Nesta atividade, é necessário um olhar ao redor dos espaços da vida, inclusive os que podem estar junto à escola, buscando identificar as referências culturais que formam o patrimônio cultural do local.

https://drive.google.com/open?id=1qPhZDAnlz8acK5S-UTyt9fUIHM_9zVFB

Educação Patrimonial no Programa Mais Educação – Fascículo 1

Autor: IphanEdição: 2011Páginas: 18

Publicação: Iphan/Ministério da Educação (Mec)

Neste primeiro fascículo, está a proposta de Educação Patrimonial no âmbito do Programa Mais Educação, do Ministério da Educação, além de esclarecimentos sobre os materiais e equipamentos audiovisuais que cada escola vai adquirir ao escolher esta nova atividade. A Educação Patrimonial no Mais Educação propõe uma forma dinâmica e criativa da escola se relacionar com o patrimônio cultural de sua região e, a partir dessa ação, ampliar o entendimento dos vários aspectos que constituem o Patrimônio Cultural Brasileiro.

https://drive.google.com/open?id=19jxlhAGei5g4WuU8b43k-_6fpxnXAQGb

Educação Patrimonial no Programa Mais Educação – Fichas do Inventário

Autor: IphanEdição: 2013Páginas: 43

Publicação: Iphan

As Fichas do Inventário são os modelos para o preenchimento das informações produzidas e para a organização dos materiais resultantes do inventário do patrimonio cultural. Elas são parte integrante do Manual e, por isso, também orientam a realização do trabalho de forma organizada, instrutiva e pedagógica.

https://drive.google.com/open?id=1TfSAybheWgjyBtK1Q2QvZhitLIOwTLDx

Educação Patrimonial: Diálogos Entre Escola, Museu e Cidade – Caderno Temático 4

Autor: Átila Bezerra Tolentino (org.)Edição: 2015Páginas: 61

Publicação: Iphan/Superintendência no Estado da Paraíba

O número 4 desta série de cadernos patrimoniais retrata experiências de Educação Patrimonial por todo o Brasil que tomam os espaços educativos das escolas e dos museus como polos a partir dos quais se desenvolvem experiências sensoriais e interpretativas que extrapolam seus limites físicos e sua atuação institucional. A ampliação do limite entre o dentro e o fora, relatada em diversas experiências, incorpora novos elementos às práticas educativas comumente realizadas e revela como as referências culturais são palpáveis e acessíveis a qualquer cidadão ou cidadã, pois permeiam o cotidiano, a vizinhança e a cidade de todos.

https://drive.google.com/open?id=1o3wOIGb_2CtlRxgQsoO3qh5HNr58Qp_n

Educação Patrimonial: Educação, Memórias e Identidades – Caderno Temático 3

Autor: Átila Bezerra Tolentino (org.)Edição: 2013Páginas: 57

Publicação: Iphan/Superintendência no Estado da Paraíba

Nesta edição dos cadernos temáticos, os autores enfatizam a importância da Educação Patrimonial para se construir um elo entre espaços de memória, manifestações culturais e identidades de povos e pessoas. Por meio da sensibilização, os patrimônios culturais consagrados e os não consagrados pelos poderes públicos podem ser valorizados e preservados, e os sujeitos produtores de suas culturas poderão ter participação ativa e crítica na seleção dos seus patrimônios e nas ações de preservação.

https://drive.google.com/open?id=1r9ahJUt3BoD9sRU_W0tw4msTbWP_Mggc

Cadernos do Patrimônio Cultural – Educação Patrimonial – Volume 1

Autor: Adson Rodrigo S. Pinheiro (org.)Edição: 2015Páginas: 210

Publicação: Iphan

Com a publicação de obras sobre Educação Patrimonial, o Iphan espera que o desdobramento do entendimento de sua importância não esteja apenas circunscrito às políticas da gestão pública de cultura, mas que atenda à reflexão e à aproximação da sociedade e do homem de suas identidades e memórias para a construção constante de sua cidadania. Neste livro, vários autores apresentam estudos que podem subsidiar atividades de professores e alunos, e demais interessados, dentro e fora das salas de aula, suscitando discussões e novas reflexões.

https://drive.google.com/open?id=1ENC2_zRglFV2CK51ir_UaJg5zIibBliQ

Sociedade e Educação Patrimonial – I Encontro Nacional de Educação Patrimonial

Autor: Ana Carmem Amorim Jara Casco Edição: 2005 Páginas: 5

CASCO, Ana Carmen Amorim Jara. Sociedade e educação patrimonial. Disponível www. portal. iphan. gov. br, 2006.

 HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: Iphan, 1999.

https://drive.google.com/open?id=1vbEh56Lva46faIb6RFf0XSZwHGppIVMn

Manual de Atividades Práticas de Educação Patrimonial

Autor: Evelina Grunberg Edição: 2007 Páginas: 24

Publicação: Iphan

Este manual apresenta atividades que podem ser desenvolvidas com crianças, jovens e adultos que frequentem ou não o ensino formal, para provocar neles uma atitude favorável em relação aos bens culturais que fazem parte do Patrimônio Cultural Brasileiro. Busca desenvolver a percepção e o espírito crítico, com uma metodologia especifica de trabalho, propiciando experiências e contato direto com as manifestações culturais, sejam bens materiais ou bens imateriais.

https://drive.google.com/open?id=1-14WoA-97jWAV9Caf1h0SkaVaJpUuPAN

Patrimônio Cultural e Educação Patrimonial. Artigos e Resultados

Autor: Euder Arrais Barreto, Joel Ribeiro Zaratim, Lídia dos Reis Freire, Márcia Bezerra, Maria Joana Cruvinel Caixeta, Vera Lúcia Abrantes D’Osvualdo Edição: 2010 Páginas: 132

Publicação: Museu de Antropologia/UFG/Iphan

O patrimônio cultural parece, pelo que se constata, empiricamente, um bem coletivo pouco sujeito à apropriação pela coletividade, caso não haja um trabalho de base, fundado no saber. É preciso atuar em Educação Patrimonial para evidenciar o significado de nossos bens culturais.

https://drive.google.com/open?id=10o7URINQck95ZVvH_nIf4k8sYP7nDNTM

Educação Patrimonial: Memória e identidade da Cidade de Goiás – Patrimônio pra que te quero

Autor: Selma de Oliveira Bastos Pires Edição: 2010 Páginas: 132

Publicação: Iphan

Em 2009, os resultados do Projeto Educação Patrimonial: Memória e identidade da Cidade de Goiás – Patrimônio pra que te quero foram sistematizados e deram origem a este livro. O projeto foi desenvolvido em três etapas, com a participação de 150 professores de escolas do Ensino Fundamental do Estado de Goiás.

https://drive.google.com/open?id=1bW0p8SIsA8W8hTxa_V2Fhe5Wz9XbKWEl

Revista

Edição de número 11 da Revista “O Ideário Patrimonial”.
AÇÕES DE EDUCAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO AO PATRIMÔNIO
HISTÓRICO CULTURAL EM PEDRO II, PIAUÍ – BRASIL
Disponível neste link.

Crie um site ou blog no WordPress.com